sábado, 16 de abril de 2011

Nossos "amigos" vermelhinhos

Que tem ACE figura isso todo mundo já sabe, mas existem outras categorias que também se revelam grandes fontes de adventures. Falo dos nossos amigos de vermelho, os bombeiros. Pois eu estou começando a achar que basta atribuir a função que os camaradas se revelam.
Por uma jogada política os bombeiros foram recrutados para ajudar no controle da dengue.
Imaginem vocês uma turma de ACEs combatendo um incêndio, pois era assim que estavam os bombeiros que vieram nos "ajudar".
Certa vez foi passado a um bombeiro um quarteirão que era uma praça. Nada difícil. Só vistoriar a praça e voltar. Mas o tempo foi passando, os seus colegas já haviam todos voltado e ele nada de aparecer. Quando o supervisor já começava a se preocupar ele foi chegando todo atrapalhado com o preenchimento dos FADs. Entregou toda a produção e foi correndo embora com os outros vermelhinhos. Achamos estranho que em um quarteirão que era uma praça ele vistoriou mais de 40 imóveis. Como ele poderia ter feito tal multiplicação? Depois de muita especulação acabamos por perceber que ele pensou que era para fazer vistoria em todos os imóveis que tivessem como endereço a praça, então ele fez todos os imóveis ao redor da praça, mesmo sendo de outros quarteirões.
Tudo bem, erro de interpretação.
Algumas vezes um bombeiro errava a curva do quarteirão e seguia direto pela rua. Erro de interpretação.
Ás vezes os bombeiros pensavam que bastava fazer 22 imóveis e ir embora. Erro de interpretação.
Ás vezes o bombeiro simplesmente ia embora. Erro de interpretação.
Tinha bombeiro que pensava que bastava anotar o número do imóvel que já estava combatendo a dengue. Erro de interpretação.
Tinha bombeiro que nem levava material. Erro de interpretação.
Quantos erros de interpretação, né?
Melhor deixar pra lá, pois na verdade a maioria deles era gente boa e esforçada.
Sem falar que é inegável que eles são muito mais bem vistos pela população do que nós. Depois que eles passavam só faltava o morador dizer assim pra gente: "quem é você pra falar que aqui tem foco se o bombeiro falou que não tem nada?", mesmo que o bombeiro nem tivesse passado da porta.

Ah, se nós tivéssemos essa moral!

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