quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cadê a kombi?

Um amigão nosso, motorista, que aqui eu o chamarei de Barney, estava todo animado para participar da nossa confraternização de fim de ano.
Ao terminar o expediente ele levou a kombi do serviço para a garagem, guardou-a, e de lá pegou uma carona para ir direto ao local da festa.
Foi uma festa muito boa, todo mundo se divertiu bastante.
Mas ao final da festa, Barney estava meio nervoso pois ele não estava conseguindo encontrar a kombi.
Ele se esqueceu completamente de que viera de carona para a festa.
Como o colega que o trouxe de carona já havia partido e ninguém viu quando ambos chegaram, todos acreditaram que a kombi havia sido roubada.
Que sacanagem! Roubaram uma viatura da prefeitura!
Só havia uma coisa a fazer: chamar a polícia.
E lá foi o Barney para a delegacia prestar queixa sobre o suposto roubo da viatura. Fez o boletim de ocorrência, disse que era autoridade da vigilância em saúde, que isso não se faz, que era um desrespeito com a saúde pública. Enfim, quase chorou.
Tudo isso para, no dia seguinte, ele abrir a garagem e encontrar a kombi estacionada lá, do mesmo jeito que ele havia deixado.
Aí a memória voltou.
E Barney teve que voltar a delegacia para retirar a queixa e dizer que tudo não passou de um mal entendido.
Só não sei o porquê de ele ter demorado tanto na delegacia. No mínimo tomou um esporro federal.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

1746

Quando vamos atender reclamações, vamos preparados para encarar as mais diversas situações, mas nem sempre nos deparamos com um problema de verdade.
Muitas vezes as reclamações são apenas resultado de rixas entre vizinhos. Outras vezes o reclamante está apenas preocupado em nos manter ocupados, é o popular "só pra encher o saco". E tem aqueles que nos chamam para dar sugestões no mínimo inusitadas.

Uma vez uma ACE foi atender uma reclamação e quando lá chegou o morador queria que ela tapasse um valão (isso mesmo tapar um valão!) e que ali a prefeitura poderia até construir um estacionamento para ganhar dinheiro. Agora vejam só isso, um contribuinte que se preocupa em ajudar os políticos a ganharem dinheiro. Sugestão anotada.

Teve um cidadão genial que sugeriu que para acabar com a dengue a prefeitura deveria comprar 10 mil maçaricos, apontar para os bueiros e acendê-los todos ao mesmo tempo. Brilhante!! Como se já não tivéssemos bueiros explodindo o suficiente. Certamente isso acabaria com a doença já que não haveriam mais pacientes para serem infectados. Esse cara deve ser argentino.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Faz o quatro aí

Aconteceu num carnaval.
Fomos convocados para fazer panfletagem durante o desfile de um bloco e lá estávamos nós. Caixas de panfletos, ventarolas, gente bêbada, banheiros químicos, camisinhas, enfim aquele inferno lindo que é o carnaval.
Isso tudo sem falar ainda do calor. O maçarico de São Pedro estava ligado.
Nesse clima todo e no meio da multidão, realmente não dá para controlar todo mundo e alguns camaradas não resistiram a tentação de beber uma cerveja geladinha para espantar o calor.
Só não pode exagerar na dose como é o caso de um amigo nosso que eu chamarei aqui pelo singelo pseudônimo de Sócrates.
Havia um ponto de encontro e, quando nos reunimos, Sócrates chegou lá todo alegre e tropeçante.
Perguntamos:
- Sócrates, você está bêbado?
E ele respondeu com a voz embargada:
- Tô naoum, num tô naum.
Aí um colega disse:
- Faz o quatro aí se não estiver bêbado!
Aí o Sócrates botou as mãos nos joelhos e ficou de quatro.
Pronto! Foram duas confirmações de uma só vez.
Se bem que a gente já desconfiava dessas duas coisas e depois disso não houve mais dúvidas.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Boca de ostra

Tem uns colegas nossos que de vez em quando soltam umas pérolas que acabam se tornando históricas. Não é querer desdenhar da inteligência de ninguém, afinal, sabemos que nem todos tem o mesmo acesso à cultura. Eu também falo e escrevo errado às vezes. Porém há frases que doem lá no fundo da mente.

Vou citar alguns exemplos:
O que você diria se ouvisse uma dessas frases?

"- É uma ladeira muito ingridi."
"- Eu si fudi."
 "- Ao invés de escrever Tempo Chuvoso escreva apenas TX."
"- Eu vejo vocês como um toldo."
"- Vocês são minhas seistemunhas."

E vai por aí. Não lembro te todas agora mas de qualquer forma é bom parar por aqui.
Hoje em dia botam a culpa toda na internet mas a maioria dos autores dessas frases são de épocas bem anteriores.