quarta-feira, 27 de junho de 2012

Barraco!

Minha patroa sempre diz que onde trabalham muitas mulheres juntas sempre sai confusão. Não é bem assim. Aqui na "dengue" trabalhamos todos misturados e sai confusão o tempo todo.
Ok, isso também não foi uma boa defesa, mas se analizarmos, as mulheres só estão envolvidas em 90% dos barracos. Só! Nos outros 10% geralmente tem algum boiola no meio.
Sexismo a parte, a verdade é que ACE costuma brigar por praticamente qualquer coisa, até por mariola. Eu só comecei falando sobre as meninas porque tem surgido uns boatos no mínimo curiosos por aí.
Num certo posto de saúde rolou um barraco por causa de uma agente que havia sido designada para ser supervisora substituta e uma outra, por não sei qual motivo, começou a acusá-la de estar supostamente trocando favores com o Supervisor e o Geral (favores sexuais). O pior é que o stress ocorreu bem no meio do posto lotado, diante de pacientes, enfermeiros, funcionários e médicos. Perdão, não haviam médicos no posto de saúde, como sempre. Mas foi um tremendo barraco, quase que sai todo mundo na porrada e a turma ficou no maior constrangimento.
Minha filha, roupa suja se lava em casa, se não vai com a cara da outra chama ela num canto e resolvam-se, ou então pega ela no tapa lá fora!

sábado, 16 de junho de 2012

Quebrando o gelo

Certa vez a turma estava planejando comemorar o aniversário do Supervisor Geral com um bolinho no PA. Claro que temos que admitir que também era um pretexto para ninguém ir para o campo a tarde. Pois bem, todos concordaram e começaram então os preparativos. Alguém traria o bolo, outro o refrigerante e assim por diante.
Acontece que a geladeira do PA fazia muito gelo e não estava dando espaço para guardar os refrigerantes no congelador. Foi então que um colega nosso, que aqui chamarei de Santiago, se prontificou para quebrar o gelo. Empunhou sua picadeira e partiu pra dentro da geladeira como se fosse enfrentar um verdadeiro leão.
Da sala do PA se ouviam os sons de golpes que partiam da copa, de tão animado que o ACE estava com sua nova função. De repente ouviu-se um barulho de algo estourando e os gritos de Santiago pedindo socorro.
Tamanha era a determinação de Santiago em quebrar o gelo que ele estava batendo com a ponta da picadeira e furou a geladeira. A copa parecia uma nuvem com todo aquele gás de geladeira escapando na cara dele e o coitado desesperado tentando tapar o buraco com o dedo.
Em resumo, ficamos sem geladeira. Arranjamos um balde e pusemos ali os refrigerantes aproveitando o gelo que tiramos do congelador.
Durante a comemoração comentamos o ocorrido e rimos. E não é que o esperto foi tentar quebrar o gelo do balde com a picadeira novamente, errou o gelo, atingiu uma garrafa de refrigerante e foi aquele jato de refrigerante até o teto do PA.

Até hoje ninguém nunca mais deu uma picadeira nas mãos dele.