quarta-feira, 18 de julho de 2012

Um morto muito louco

Uma manhã normal. Foi assim que começou o dia do nosso colega que aqui chamarei de Tufão. Ele não fazia ideia do que o aguardava.
Pegou suas coisas, foi para o quarteirão, trabalho de tratamento normal, repetitivo, afinal somos "Agentes de Vigilância em Dengue".
Entrou numa das casas, uma moça o atendeu e ele fez a vistoria acompanhado por ela exceto pela caixa d'água já que ele teve que subir sozinho na lage. Ao descer, Tufão não encontrou a moça, foi aí que ele percebeu um senhor sentado numa poltrona com o olhar vazio.
Querendo terminar logo o serviço e sair, Tufão falou com o velho e como ele não respondia, pôs a mão no ombro do homem afim de chamar sua atenção.
Esse foi seu grande erro. O velho estava morto, durinho da silva!
Tamanho foi o susto que Tufão quase derrubou o cadáver. Soltou um grito e começou a chamar por socorro. Logo apareceu a moça que o havia recebido junto com outras pessoas. Acontece que ela percebeu o falecimento do avô enquanto Tufão vistoriava a caixa d'água e saiu para avisar os vizinhos.


Não podia ao menos ter lembrado de avisar ao coitado do ACE?

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